.: LRT - Temporada 2024 - LRT :.

Bruno Gruninger


Atualizado: 30 de Julho de 2024
Bruno Gruninger é Fisioterapeuta do Esporte (SONAFE), professor universitário (UNIFSP - Itapetininga) e sócio-proprietário da “Unum Fisioterapia Especializada” (localizada na cidade de Tatuí-SP).
Quer saber mais? Mande um email para brunogruninger@gmail.com ou pelo Instagram bruno.gruninger e unum__fisioterapia!

  • 18- Lesão Meniscal e Recuperação no Tênis: O Caso Djokovic

    Novak Djokovic sofreu uma lesão meniscal e, 28 dias depois, estava nas quadras, jogando final de Grand Slam!

    Muitos fãs se perguntaram como ele conseguiria retornar tão rapidamente às quadras.

    Lesões meniscais são comuns entre tenistas, e tanto amadores quanto profissionais podem se beneficiar de um tratamento adequado.

    Estima-se que a cada 100.000 habitantes, 60 terão algum tipo de lesão relacionada aos meniscos (Bahn, 2020). Nos Estados Unidos, a lesão intra-articular do joelho mais diagnosticada é a de meniscos. Isso resulta em um alto número de procedimentos cirúrgicos.

    Lesões meniscais podem acelerar o desgaste da cartilagem do joelho, contribuindo para a progressão de osteoartrite. Mais de 75% dos pacientes com osteoartrite no joelho tiveram uma lesão meniscal em algum momento (Adams et al, 2021).

    Para tenistas, os mecanismos de lesão frequentemente envolvem movimentos bruscos, como mudanças de direção e saltos. No caso de Djokovic, esses movimentos intensos colocaram seus meniscos sob grande estresse, resultando na lesão.

    Historicamente, lesões meniscais eram tratadas principalmente com cirurgia. Estudos recentes, no entanto, sugerem que a fisioterapia pode ser igualmente eficaz. Um estudo de 2013 comparou a meniscectomia parcial seguida de fisioterapia com apenas o tratamento fisioterapêutico. Os resultados mostraram melhorias similares na função e alívio da dor entre os dois grupos (Katz et al, 2013).

    Em casos mais graves, como lesões complexas ou rupturas em alça de balde, a cirurgia pode ser necessária. A decisão entre tratamento conservador e cirúrgico deve considerar vários fatores, como a gravidade e localização da lesão, idade do atleta e nível de atividade esportiva.

    Djokovic, como muitos outros atletas de elite, optou por um tratamento intensivo e bem coordenado. A comunicação entre fisioterapeutas, médicos e Djokovic foi essencial para seu rápido retorno. Para amadores, essa mesma abordagem pode ser benéfica.

    A recuperação pós-traumática envolve controle do inchaço, exercícios para o quadríceps e treinamento de marcha com muletas. À medida que a recuperação avança, atividades de equilíbrio e propriocepção são fundamentais. Djokovic seguiu um regime rigoroso de fisioterapia, que incluiu essas etapas cruciais.

    Tanto para Djokovic quanto para tenistas amadores, a chave para uma recuperação eficaz está em um tratamento bem planejado e na comunicação constante com os profissionais de saúde. Assim, é possível retornar às quadras com segurança e desempenho ideal.

    Bruno Gruninger é Fisioterapeuta do Esporte (SONAFE), professor universitário (UNIFSP - Itapetininga) e sócio-proprietário da “Unum Fisioterapia Especializada”, localizada na cidade de Tatuí-SP. Quer saber mais? Mande um email para brunogruninger@gmail.com ou pelo Instagram: bruno.gruninger!


  • A biomecânica é uma parte fundamental da performance no tênis, e a Fisioterapia desempenha um papel crucial na melhoria da biomecânica de tenistas amadores.

    Existem diversas abordagens que os fisioterapeutas podem propor para ajudar nesse processo.

    Primeiramente, os fisioterapeutas podem realizar uma avaliação minuciosa, identificando possíveis desequilíbrios musculares, limitações de flexibilidade e mobilidade, pequenos erros da técnica de movimentos, por exemplo.

    Com base nessa avaliação, eles podem propor exercícios específicos para corrigir essas deficiências e promover uma melhora do controle de movimento durante o jogo.

    Além disso, os fisioterapeutas podem oferecer orientações sobre gestos, a distribuição adequada do peso corporal e a utilização eficiente da força em cada movimento. Essas orientações ajudam os tenistas amadores a desenvolver uma técnica mais eficaz e reduzir o risco de lesões por sobrecarga.

    Por fim, a fisioterapia também pode utilizar técnicas de terapia manual, como mobilizações articulares e liberação miofascial, para melhorar a mobilidade e a flexibilidade dos tenistas. Isso contribui para uma biomecânica mais fluida, permitindo movimentos mais eficientes e menos estresse nas articulações.

    Em um mundo ideal, seu Fisioterapeuta estará junto com o seu técnico observando esses aspectos técnicos e, juntos, irão propor medidas para ajudá-lo a evoluir.

    Em resumo, a fisioterapia desempenha um papel fundamental na melhoria da biomecânica de tenistas amadores. E isso pode impactar seu jogo!

    Consultar um fisioterapeuta especializado em esportes pode ser o caminho para aprimorar sua biomecânica e elevar seu jogo a um novo patamar.

    Bruno Gruninger é Fisioterapeuta do Esporte (SONAFE), professor universitário (UNIFSP - Itapetininga) e sócio-proprietário da “Unum Fisioterapia Especializada”, localizada na cidade de Tatuí-SP. Quer saber mais? Mande um email para brunogruninger@gmail.com ou pelo Instagram: bruno.gruninger!


  • O ombro é uma articulação essencial no jogo de tênis e, para mantê-lo saudável, é importante conhecer as tendinopatias mais comuns que podem ocorrer nessa região.

    As tendinopatias são alterações nos tendões do ombro devido ao estresse repetitivo. Duas condições comuns são a sobrecarga do manguito rotador e a síndrome do impacto.

    Felizmente, existem medidas preventivas que podem ser adotadas para proteger o ombro.

    Comece se concentrando na técnica correta de rebatida, garantindo movimentos suaves e alinhados, evitando esforço excessivo.

    Aquecer adequadamente antes do jogo é essencial, com exercícios de alongamento e mobilidade específicos para o ombro.

    Fortalecer os músculos do manguito rotador e da região do ombro é fundamental para sustentar a demanda do esporte.

    Lembre-se de escutar seu corpo e descansar adequadamente, permitindo a recuperação do ombro.

    Caso sinta dor persistente ou desconforto, consulte um profissional de saúde para avaliação e orientação adequadas.

    Bruno Gruninger é Fisioterapeuta do Esporte (SONAFE), professor universitário (UNIFSP - Itapetininga) e sócio-proprietário da “Unum Fisioterapia Especializada”, localizada na cidade de Tatuí-SP. Quer saber mais? Mande um email para brunogruninger@gmail.com ou pelo Instagram: bruno.gruninger!


  • O sono desempenha um papel fundamental na recuperação dos atletas, inclusive para os tenistas amadores que buscam melhorar seu desempenho.

    Após um treino intenso, é durante o sono que o corpo realiza diversos processos de reparação e regeneração muscular.

    Durante o sono profundo, o organismo libera hormônios importantes para a recuperação, como o hormônio do crescimento, responsável pela reparação dos tecidos danificados. Portanto, uma boa noite de sono é essencial para maximizar os benefícios do treino e garantir que o corpo esteja pronto para a próxima sessão.

    Além disso, o sono adequado também é fundamental durante torneios de tênis.

    Durante uma competição, o corpo é submetido a um esforço físico e mental intenso, o que aumenta a demanda de recuperação. O descanso adequado entre os jogos é crucial para a renovação das energias, a redução do cansaço e a prevenção de lesões.

    Quando privados de sono, os atletas podem experimentar diminuição da concentração, da coordenação motora e do tempo de reação, o que pode comprometer seu desempenho e colocar em risco sua saúde.

    Para otimizar a qualidade do sono, é importante adotar hábitos saudáveis.

    Estabelecer uma rotina de sono regular, com horários consistentes para dormir e acordar, ajuda a sincronizar o relógio interno do corpo e promove um sono mais reparador. Além disso, evite o consumo de estimulantes, como cafeína e bebidas energéticas, próximo ao horário de dormir, pois essas substâncias podem interferir na qualidade do sono. Um ambiente propício ao descanso, com temperatura adequada, ausência de ruídos e um colchão confortável, também contribui para um sono tranquilo e revitalizante.

    Em resumo, o sono desempenha um papel crucial na recuperação pós-treino e na performance durante torneios de tênis. Para os tenistas amadores que buscam aprimorar seu desempenho, é essencial priorizar a qualidade do sono.

    Aproveite as noites para permitir que seu corpo se regenere, reparando os tecidos e restabelecendo as energias necessárias para enfrentar os desafios da quadra. Ao cuidar do sono, você estará investindo no seu bem-estar e na sua performance esportiva.

    Bruno Gruninger é Fisioterapeuta do Esporte (SONAFE), professor universitário (UNIFSP - Itapetininga) e sócio-proprietário da “Unum Fisioterapia Especializada”, localizada na cidade de Tatuí-SP. Quer saber mais? Mande um email para brunogruninger@gmail.com ou pelo Instagram: bruno.gruninger!


  • A fisioterapia desempenha um papel fundamental na prevenção de lesões em tenistas, seja você um atleta profissional ou amador.

    Os fisioterapeutas são especializados em identificar queixas, sintomas, desequilíbrios musculares, desequilíbrios articulares, fraquezas e outras coisas mais que podem levar a lesões.

    Através de uma intervenção específica, a Fisioterapia pode ajudar a corrigir esses problemas por meio de exercícios de fortalecimento, alongamentos e técnicas de mobilização.

    Além disso, os fisioterapeutas também podem analisar, junto com seu treinador, a biomecânica correta dos movimentos específicos do tênis, garantindo que você esteja usando a técnica adequada e distribuindo a carga de maneira eficiente em todo o corpo. Eles podem fornecer conselhos valiosos sobre a postura, o posicionamento correto do corpo e o uso adequado da força durante os golpes, ajudando a prevenir lesões por esforço excessivo.

    Resumindo, a Fisioterapia é essencial para prevenir lesões no tênis, otimizando o desempenho e a saúde do jogador.

    Consultar um fisioterapeuta especializado em esportes pode ser altamente benéfico, pois eles podem ajudar a identificar e corrigir problemas biomecânicos e musculares antes que eles se tornem lesões sérias.

    Invista no seu bem-estar físico e busque a orientação de um fisioterapeuta para manter-se saudável e aproveitar ao máximo o seu jogo de tênis.

    Bruno Gruninger é Fisioterapeuta do Esporte (SONAFE), professor universitário (UNIFSP - Itapetininga) e sócio-proprietário da “Unum Fisioterapia Especializada”, localizada na cidade de Tatuí-SP. Quer saber mais? Mande um email para brunogruninger@gmail.com ou pelo Instagram: bruno.gruninger!


  • Você já se perguntou como os grandes campeões do tênis conseguem se manter no topo, mesmo após longas e desgastantes partidas, dia após dia?

    Além de habilidade e treinamento intenso, esses atletas entendem a importância crucial do recovery, ou seja, do processo de recuperação física e mental após o esforço intenso nas quadras. Vamos explorar como alguns dos maiores tenistas da atualidade incorporam o recovery em suas rotinas e como você, como tenista, pode se beneficiar dessa abordagem.

    Imagine o lendário Roger Federer, um verdadeiro ícone do tênis. Ele já enfrentou inúmeras batalhas nas quadras ao longo de sua carreira. O segredo do seu sucesso vai além do seu talento inato. Federer entende que para manter seu desempenho e evitar lesões, é necessário cuidar de si mesmo.

    Ele incorpora sessões de massagem terapêutica, banhos de gelo e exercícios de mobilidade em sua rotina de recovery, garantindo que seus músculos se recuperem adequadamente.

    Outro exemplo é a incrível Serena Williams. Ela é conhecida por sua técnica, sua força e resistência no tênis feminino. Serena compreende que o recovery não é apenas sobre o corpo, mas também sobre a mente. Ela pratica técnicas de relaxamento, como meditação e ioga, para aliviar o estresse e manter o equilíbrio emocional. Além disso, a recuperação ativa, com exercícios leves e alongamentos, faz parte de sua rotina diária, ajudando-a a se recuperar e se preparar para os próximos desafios.

    Você pode estar se perguntando como aplicar essas lições no seu próprio jogo.

    Mesmo como tenista amador, é essencial reservar um tempo para o recovery.

    Algumas dicas:

    – Permita-se descansar adequadamente após os treinos intensos ou competições.

    – Priorize o sono de qualidade, pois é durante o repouso que o corpo se regenera.

    – Além disso, experimente técnicas de relaxamento, como respiração profunda ou alongamentos suaves, para relaxar os músculos e a mente.

    – Lembre-se também de cuidar da sua alimentação e hidratação. Uma nutrição adequada, com alimentos ricos em nutrientes e vitaminas, ajuda na recuperação muscular. E não se esqueça de se manter hidratado, bebendo água regularmente antes, durante e após as partidas.

    O recovery é um investimento em si mesmo.

    Ao adotar uma abordagem dedicada à recuperação, você estará promovendo sua saúde a longo prazo, evitando lesões e aumentando seu desempenho nas quadras.

    Portanto, siga o exemplo dos grandes campeões e coloque o recovery como parte essencial da sua jornada no tênis.

    Você notará a diferença na sua energia, resistência e, acima de tudo, na sua paixão pelo jogo!

    Bruno Gruninger é Fisioterapeuta do Esporte (SONAFE), professor universitário (UNIFSP - Itapetininga) e sócio-proprietário da “Unum Fisioterapia Especializada”, localizada na cidade de Tatuí-SP. Quer saber mais? Mande um email para brunogruninger@gmail.com ou pelo Instagram: bruno.gruninger!


  • A epicondilalgia de cotovelo, mais conhecida como "cotovelo de tenista", é uma condição dolorosa que afeta os tendões do cotovelo, geralmente causada por movimentos repetitivos e estresse excessivo nessa região.

    É uma lesão comum entre os tenistas, mas também pode ocorrer em outras atividades que envolvam movimentos repetitivos do braço.

    Para prevenir a epicondilalgia de cotovelo, é importante adotar algumas medidas simples:

    1- Técnica adequada: certifique-se de aprender e executar a técnica correta dos movimentos de rebatida no tênis. Uma técnica adequada distribui a carga de forma mais equilibrada pelos músculos do braço, reduzindo o estresse excessivo nos tendões do cotovelo;
    2- Fortalecimento muscular: realizar exercícios de fortalecimento dos músculos do antebraço, da região do cotovelo, do ombro e da coluna ajuda a prevenir lesões. Exercícios como flexões de punho, supinação do antebraço e extensões de punho são eficazes para fortalecer os músculos envolvidos;
    3- Variação de movimentos: evite a repetição excessiva de movimentos de rebatida. Procure variar os tipos de golpes durante os treinos e jogos, distribuindo o esforço entre os músculos e tendões do braço.
    4- Descanso adequado: permita ao seu corpo tempo suficiente para descansar e se recuperar após atividades intensas. O descanso adequado permite que os tecidos se reparem e previne o acúmulo excessivo de estresse nas estruturas do cotovelo;

    5- Uso de equipamentos adequados: certifique-se de utilizar raquetes de tênis com empunhadura correta e de tamanho adequado. Uma raquete inadequada pode sobrecarregar os tendões do cotovelo e aumentar o risco de lesões. A raquete que serve para um não necessariamente é a melhor para o outro;

    6- Gradualidade no treinamento: aumente gradualmente a intensidade e a duração dos treinos. Evite fazer mudanças repentinas no volume ou na intensidade dos exercícios, pois isso pode sobrecarregar os tendões do cotovelo e levar ao surgimento da lesão.

    Ao seguir essas medidas preventivas, você estará reduzindo significativamente o risco de desenvolver a epicondilalgia de cotovelo.

    No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única, e se você estiver enfrentando dor persistente ou outros sintomas, é recomendado buscar a orientação de um Fisioterapeuta para um diagnóstico e tratamento adequados.

    Cuide-se e desfrute do seu jogo de tênis com saúde e bem-estar.

    - Bom controle de carga;

    - Dê intervalo entre jogos;

    - Boa hidratação;

    - Bom descanso;

    - Uma boa sessão de recovery pode ajudar.

    Bruno Gruninger é Fisioterapeuta do Esporte (SONAFE), professor universitário (UNIFSP - Itapetininga) e sócio-proprietário da “Unum Fisioterapia Especializada”, localizada na cidade de Tatuí-SP. Quer saber mais? Mande um email para brunogruninger@gmail.com ou pelo Instagram: bruno.gruninger!


  • Que o tênis é um esporte emocionante e desafiador, todo mundo sabe. Que ele cativa jogadores de todas as idades e habilidades, também sabemos.

    No entanto, mesmo entre os tenistas amadores, as lesões podem ocorrer devido à natureza exigente do esporte.

    O objetivo desse artigo é justamente destacar algumas das principais lesões enfrentadas por jogadores reais e fornecer dicas úteis para prevenção e cuidados.

    1- Entorse de tornozelo: Uma das lesões mais comuns em tenistas é a entorse de tornozelo. Ela ocorre quando o pé torce excessivamente, levando a uma lesão nos ligamentos. Um exemplo notável é a lesão de Rafael Nadal durante um torneio em 2022. Para evitar entorses, é fundamental fazer exercícios de fortalecimento dos músculos do tornozelo e trabalhar a coordenação e equilíbrio. Não se pode esquecer também dos músculos do pé, que ajudam na estabilidade.

    2- Epicondilalgia de cotovelo | Tendinite de cotovelo | Tendinopatia no cotovelo | Cotovelo de tenista: seus vários nomes já mostram o tanto que esse problema é grande. É uma lesão causada pela repetição excessiva dos movimentos do antebraço e do cotovelo durante treinos e jogos. E nem os "Pro" como Novak Djokovic e Serena Williams escapam. É essencial um bom aquecimento antes de treinoe e partidas, uso de equipamentos adequados e melhora da técnica: pequenos ajustes que seu treinador te indicará são importantes.

    3- Lesões no ombro: principalmente no saque, a carga que o ombro sofre é alta e pode ter relação com o surgimento de desconfortos. Jogadores como Andy Murray e Maria Sharapova já enfrentaram problemas nessa região. Aquecimento adequado, treinamento de força para os músculos do ombro e rotação adequada dos golpes podem ajudar no controle de dor ou no risco de lesões no ombro.

    4- Canelite (síndrome do stress de tibial anterior medial): a canelite é uma lesão comum em esportes que envolvem corrida e saltos, incluindo o tênis. Jogadores como Simona Halep e Kei Nishikori já foram afetados por essa lesão. Aumentar gradualmente a intensidade dos treinos, usar calçados adequados e fazer exercícios de fortalecimento das pernas e tornozelos podem ajudar a prevenir a canelite.

    Embora o tênis seja um esporte emocionante, é importante estar ciente das lesões comuns que os tenistas amadores podem enfrentar. Com cuidados adequados, como aquecimento,treino de mobilidade, fortalecimento muscular e uso de equipamentos adequados, você pode reduzir significativamente o risco de lesões.

    Se ocorrerem sintomas de lesões persistentes, é sempre aconselhável procurar um Fisioterapeuta para um diagnóstico e tratamento adequados.

    Lembre-se, jogar tênis é divertido quando você está saudável e em plena forma física.

    Divirta-se e mantenha-se seguro nas quadras.

    Bruno Gruninger é Fisioterapeuta do Esporte (SONAFE), professor universitário (UNIFSP - Itapetininga) e sócio-proprietário da “Unum Fisioterapia Especializada”, localizada na cidade de Tatuí-SP. Quer saber mais? Mande um email para brunogruninger@gmail.com ou pelo Instagram: bruno.gruninger!


  • Fala pessoal, todos bem? Reza a lenda que o Beach Tennis já existe desde 1970, vindo de terras italianas.Mas agora ele chegou, e com força, aqui no Brasil.

    Já temos (várias e vários) atletas figurando entre as top 10 do mundo (Rafaela Muller, Manuela Vita, Joana Cortez, André Baran e Vinicius Font, por exemplo).

    A literatura ainda é escassa no assunto, mas alguns estudos apontam para uma incidência de 1,80 lesões para cada 1000 horas de jogo ou treino (só para comparação, futebol brasileiro por exemplo tem uma taxa de 0,8/1000 horas jogo ou treino e, no tennis, 3/1000 horas de jogo ou treino).

    Sobre as principais áreas doloridas, ombro e joelho são os que mais sofrem.

    Dicas para sofrer menos com as lesões? As de sempre:
    - Bom aquecimento;
    - Bom controle de carga;
    - Dê intervalo entre jogos;
    - Boa hidratação;
    - Bom descanso;
    - Uma boa sessão de recovery pode ajudar.

    Bruno Gruninger é Fisioterapeuta do Esporte (SONAFE), professor universitário (UNIFSP - Itapetininga) e sócio-proprietário da “Unum Fisioterapia Especializada”, localizada na cidade de Tatuí-SP. Quer saber mais? Mande um email para brunogruninger@gmail.com ou pelo Instagram: bruno.gruninger!


  • Tenis é um dos esportes individuais mais praticados do mundo. Estima-se que haja 75 milhões de jogadores de tênis espalhados por aí.

    A taxa de lesão é de 3 para cada 1000 horas de jogo ou treino.

    Um estudo holandês estimou que 43% das lesões que acontecem no tênis geram um custo de 3.6 milhões de Euros só nas salas de emergência.

    O mesmo estudo ainda estimou que, indiretamente, para os quase 80.000 de praticantes de tÊnis holandeses, há um gasto estimado de 8.3 milhões de euros só para tratar as lesões!

    Prevenir é melhor do que remediar!

    Então, para isso, aqui vão três exercícios que podem te ajudar no pré-treino.

    1- Mini-agachamento com remada

    Mini-agachamento com remada

    A ideia desse exercício é ativar a parte anterior da coxa e também a musculatura escapular.

    2- Marcha lateral com borracha
    Marcha lateral com borracha

    Aqui, o objetivo é se deslocar em uma linha diagonal para frente, fazendo o movimento de afastar as pernas. A ideia é sentir a musculatura lateral do quadril e também da frente da coxa se exercitando.

    3- Avião
    Avião

    Aqui, oferecemos uma opção de aquecimento da musculatura posterior da coxa, associado ao equilíbrio. Exercício complexo e completo!

    Bruno Gruninger é Fisioterapeuta do Esporte (SONAFE), professor universitário (UNIFSP - Itapetininga) e sócio-proprietário da “Unum Fisioterapia Especializada”, localizada na cidade de Tatuí-SP. Quer saber mais? Mande um email para brunogruninger@gmail.com ou pelo Instagram: bruno.gruninger!


  • Falamos há algum tempo sobre a importância da prevenção da lesão. E o primeiro passo para conseguir pensar em um protocolo de prevenção de lesões é conhecer quais as lesões que mais ocorrem na modalidade.

    E no tênis, você sabe quais são as lesões que mais costumam atrapalhar a vida dos jogadores?

    Em geral, a maior parte das lesões acontecem em Membro inferior, seguidas por membro superior e por tronco. No membro inferior, normalmente ocorrem as lesões musculares de coxa, entorse de tornozelo e de joelho. Já para o membro superior, costuma-se relacionar às lesões relacionadas a sobrecarga como as tendinopatias. No tronco, as lesões agudas de abdomen (lesão muscular) e a dor lombar persistente são as que tiram o sono dos tenistas.

    Além disso, para cada 1000 horas de jogo ou treino, estima-se que aconteçam de 3 a 4 lesões com os tenistas. E você, vai ficar dando chance pro azar?

    Bruno Gruninger é Fisioterapeuta do Esporte (SONAFE), professor universitário (UNIFSP - Itapetininga) e sócio-proprietário da “Unum Fisioterapia Especializada”, localizada na cidade de Tatuí-SP. Quer saber mais? Mande um email para brunogruninger@gmail.com ou pelo Instagram: bruno.gruninger!


  • Um tenista com dor no ombro. E começa a perceber que está perdendo potência no saque. Muita dupla falta, o primeiro saque está fraco, não está entrando. Olha que interessante o que pode acontecer: Essa dor no ombro pode ser fruto de muitas coisas. Entre elas, uma diminuição da mobilidade do ombro.

    Isso tem um risco maior de surgir uma lesão nessa articulação e em toda a musculatura envolvida (escapula, peitoral, costas). Além disso, apresenta também maior risco para a ocorrência de instabilidade anterior do ombro devido às inúmeras repetições do movimento de saque. Se identificou com essa história?

    Por isso que é importante entender a sua fase de adaptação neuromuscular, saber se as amplitudes estão em uma média “saudável”, se a força das pernas estão nos valores aceitáveis... e por aí vai!

    Só depois de verificar quais são as adaptações e qual a magnitude delas é possível corrigir previamente possíveis assimetrias, evitar perdas de ADM, flexibilidade ou força. Fazer um trabalho focado e assertivo na prevenção de possíveis lesões pode auxiliar o atleta a realizar uma boa temporada sem lesões.

    Se identificou com a história?

    Forte abraço e bons treinos.
    Bruno Gruninger


  • Ótimo esse mind-set né?!

    Querer aumentar a performance, prevenir possíveis lesões e treinar como nunca!

    E o que isso significa? Vamos juntos tentar entender?

    Uma das capacidades inerentes do corpo humano e extremamente necessária e importante é a adaptação que o corpo sofre aos estímulos ocasionador pelos treinos e jogos. Essa adaptação envolve todo o sistema músculo esquelético (osso, tendão, cápsula articular, músculo...) e, geralmente, é benéfica. E a Partir dessa adaptação que ganhamos massa muscular, resistência muscular, força...

    Entretanto, muitas vezes estas adaptações são negativas, como no caso de uma dor, um estamos muscular, entre outros. Essas adaptações negativas ocorrem muitas vezes quando há um controle inadequado da carga de treino por tempo prolongado ou quando há um histórico de lesões importante de um determinado atleta. Ou seja, treinar 7x por semana em um ritmo intenso pode ser prejudicial. Ou aquele entorse no tornozelo que você teve, pode gerar algum risco mesmo que anos depois.

    Então, “take it easy”. É importante conhecer o limite do seu corpo, acompanhar essas adaptações dando o tipo e a quantidade certa de estímulo!

    Forte abraço e bons treinos.
    Bruno Gruninger


  • De bate-pronto: PODE!

    Mas como? Me disseram que nunca mais ia conseguir fazer nada!

    Pois é! É bastante assustador quando temos o diagnóstico de hérnia de disco né. Se olhar na internet então, tem cada caso que até arrepia! Mas nem sempre vai ser isso tudo que o pessoal fala.

    É lógico que se você estiver em uma crise, qualquer atividade vai ser mais difícil. E talvez nesse momento de crise, o tênis não irá ajudá-lo! Mas mais importante que isso, é entender que, mesmo na crise, NÃO FIQUE PARADO!

    E toda regra tem exceção. Em casos raros a pessoa apresentará déficit funcional, déficit neurológico e perda acentuada dos níveis de força. Nesse caso, só o tratamento irá resolver.

    Tá com dor nas costas e quer voltar a praticar esporte? Procure profissionais que são envolvidos com esporte para te ajudar. Eles que vão te orientar da melhor forma possível e não vão falar pra você parar de jogar!

    Forte abraço e bons treinos.
    Bruno Gruninger


  • Você sabia que dentro da Profissão do Fisioterapeuta tem uma especialidade apenas para lidar com atletas? Sim, ela existe. É o Fisioterapeuta do Esporte.

    Esse é um profissional que além de entender das lesões e das disfunções relacionadas à pratica esportiva, também busca conhecer o seu esporte, por mais diferente que ele seja. Sua atuação é voltada para todos os tipos de atletas: amadores, profissionais ou ainda recreacionais ou qualquer praticante de atividade física em geral.

    A atuação dessa especialidade foca, principalmente em Prevenção, Reabilitação e Atendimento de Campo.

    Na prevenção, o fisioterapeuta especialista deve avaliar o praticante antes e durante o período do treinamento, identificando fatores de risco que possam ser corrigidos para se evitar uma lesão.

    Na reabilitação, o Fisioterapeuta do Esporte é o mais indicado para tratar problemas musculoesqueléticos (tendinopatias, lesões musculares, dores nas articulações entre outros), problemas ortopédicos (antes e depois de cirurgias ligamentares ou fraturas, por exemplo) ou problemas clínicos que tenham origem no esporte.

    O fisio do esporte tem ainda capacidade de prestar atendimento aos atletas nos locais da sua prática e é, muitas vezes, o responsável pelo atendimento inicial do atleta, dentro do campo.

    Precisou de um Fisioterapeuta especializado no esporte? Procure os que fazem parte da SONAFE (Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física).

    Forte abraço e bons treinos.
    Bruno Gruninger


  • Você sabia que dentro da Profissão do Fisioterapeuta tem uma especialidade apenas para lidar com atletas? Sim, ela existe. É o Fisioterapeuta do Esporte.

    Esse é um profissional que além de entender das lesões e das disfunções relacionadas à pratica esportiva, também busca conhecer o seu esporte, por mais diferente que ele seja. Sua atuação é voltada para todos os tipos de atletas: amadores, profissionais ou ainda recreacionais ou qualquer praticante de atividade física em geral.

    A atuação dessa especialidade foca, principalmente em Prevenção, Reabilitação e Atendimento de Campo.

    Na prevenção, o fisioterapeuta especialista deve avaliar o praticante antes e durante o período do treinamento, identificando fatores de risco que possam ser corrigidos para se evitar uma lesão.

    Na reabilitação, o Fisioterapeuta do Esporte é o mais indicado para tratar problemas musculoesqueléticos (tendinopatias, lesões musculares, dores nas articulações entre outros), problemas ortopédicos (antes e depois de cirurgias ligamentares ou fraturas, por exemplo) ou problemas clínicos que tenham origem no esporte.

    O fisio do esporte tem ainda capacidade de prestar atendimento aos atletas nos locais da sua prática e é, muitas vezes, o responsável pelo atendimento inicial do atleta, dentro do campo.

    Precisou de um Fisioterapeuta especializado no esporte? Procure os que fazem parte da SONAFE (Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva e da Atividade Física).

    Forte abraço e bons treinos.
    Bruno Gruninger


  • Fala pessoal, todos bem? Como estão treinando? Com o afrouxamento dos estados às medidas restritivas frente à COVID-19, as atividades estão voltando ao normal.
    E com o tenis não é diferente, os apaixonados pela bolinha verde já estavam desesperados! Então, seguem algumas dicas para o retorno aos treinos:

    1 - Um BOM AQUECIMENTO é essencial!
    Faça alguns exercícios para preparar o corpo para atividade: uma corrida leve, movimentos com o braço, agachamentos e pequenos saltos laterais vão ajudar seu corpo a se aquecer adequadamente.

    2 - Comece DEVAGAR!
    De nada vai adiantar sair querendo dar o saque mais rápido da sua vida na primeira bola. Vá com calma!

    3 - Se HIDRATE!
    No período de isolamento social, nossos hábitos mudaram muito. Provavelmente sua alimentação e a sua hidratação pioraram. Lembre-se que a hidratação vai te ajudar a ter um dia seguinte melhor. Use e abuse.

    4 - DESCANSE entre as sessões de treino!
    Não vai adiantar treinar em duas semanas para “tirar o atraso” dos últimos 4 meses. Devagar e sempre!

    5 - Se tem histórico de alguma lesão, ATENÇÃO REDOBRADA!
    História de lesão prévia é um dos fatores de risco para uma nova lesão. Talvez você precisará de ajuda especializada para os treinos. 6 - Alie, na medida do possível, um treino físico com o treino de quadra!
    A boa e velha academia pode (e deve) ser utilizada! Isso te dará uma boa estrutura corporal para dar sequência nos treinos de quadra.

    7 - VAI doer!
    Mas é aquela dorzinha boa, de fazer exercício. E essa você já estava com saudade, não é mesmo?

    Forte abraço e bons treinos.
    Bruno Gruninger


  • Fala pessoal, todos bem? Sou Bruno Gruninger, Fisioterapeuta Especialista em Fisioterapia do Esporte e tento jogar tênis.
    Usarei esse espaço para ajudar todos nós, tenistas, a entender melhor o corpo, as lesões e como preveni-las! A diferença entre uma vitória e a derrota está sempre nos pequenos detalhes, e nosso corpo bem sabe disso. Aquela dor que não te deixa melhorar o saque, aquela cãibra quando você está sacando para fechar o ponto ou aquela lesão antiga que insiste em aparecer nas horas da decisão...
    Será que precisa ser sempre assim? Será que não tem nada que dê para fazer? Então, vamos juntos descobrir como podemos nos cuidar melhor?
    Forte abraço.
    Bruno Gruninger